O Grande Colisor de
Hádrons (LHC) pode se transformar, ao menos em teoria, na primeira máquina
capaz de viajar no tempo. Essa é a tese proposta pelos físicos Tom Weiler e
Chui Man Ho, ambos da Universidade de Vanderbilt, nos Estados Unidos. A dupla
defende uma tese, ainda não publicada, que chama a atenção pelo fato de não
violar nenhuma das leis da física.
Um dos maiores
objetivos do LHC é encontrar o bóson de Higgs, uma partícula hipotética, também
conhecida como “partícula de Deus”, capaz de explicar por que prótons, nêutrons
e elétrons possuem massa.
Caso a partícula seja
realmente produzida na experiência, os físicos acreditam que uma segunda
partícula será liberada, chamada de singleto de Higgs. Em teoria, os singletos
teriam a capacidade de saltar para uma quinta dimensão, movendo-se para frente
e para trás no tempo.
Segundo Weiler, essa
abordagem da viagem temporal evita todos os grandes paradoxos, pois somente
partículas com características especiais seriam capazes de se locomover no
espaço-tempo. “Se os cientistas puderem controlar a produção dos singletos de
Higgs, poderão enviar mensagens para o passado e para o futuro”, explica Tom.
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